Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Estudos Territoriais (PROET)

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    Em colapso, a Terra gira: abordagem da educação ambiental no ensino de geografia
    (Universidade do Estado da Bahia, 2024-03-11) Mota,, Cleidson da; Souza,, Sirius Oliveira; Pacheco,, Jucelia Macedo; Torres,, Eloiza Cristiane
    A relação sociedade e natureza é essencial para a manutenção da vida na Terra. Assim, as diferentes sociedades exploraram e exploram a natureza. Após a Revolução Industrial, a capacidade de transformação da natureza foi ampliada exponencialmente. A sociedade industrial reduziu a natureza à condição de matéria prima, ampliando a capacidade e velocidade de fabricação de produtos. Essa relação exploratória gerou sérios desequilíbrios nas diferentes partes do globo terrestre, afetando todas as formas de vida. A questão que norteou a pesquisa foi: como a Educação Ambiental é abordada nas aulas de Geografia no município de Barrocas, Território de Identidade do Sisal da Bahia? E o objetivo central foi compreender como a Educação Ambiental é abordada no ensino de Geografia, a partir do entendimento dos professores participantes desta pesquisa, no diurno, nas turmas do 5º ano no Grupo Escolar Agenor de Freitas e dos professores/as de Geografia das turmas de 9º ano do turno diurno no Colégio Municipal de Barrocas. Essa é uma pesquisa qualitativa, de estudo de caso, que exigiu revisão bibliográfica da Educação Ambiental no Brasil e no mundo, observação das aulas dos professores participantes da pesquisa nas duas escolas, aplicação de questionário junto aos docentes e realização de Oficina sobre Educação Ambiental e Ensino de Geografia. A partir das estratégias de coleta de dados reveladas acima, foi possível compreender como a Educação Ambiental é abordada nas aulas de Geografia das escolas urbanas de Barrocas-BA, suas potencialidades, suas realidades e os seus desafios no cotidiano da sala de aula. Dentre os desafios, os professores participantes sinalizam a forma de tratamento dos resíduos sólidos que, mesmo em município pequeno, se apresenta como um grave problema.
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    Qualidade ambiental urbana e gestão de resíduos sólidos: o caso do programa de coleta seletiva em Salvador/Ba (2016-2020)
    (Universidade do Estado da Bahia, 2023-03-07) Fonsêca, Rafaela Barbosa; Gomes Sobrinho, Lirandina; Matos, Mara Rojane Barros de; Tomasoni, Marco Antônio
    O processo de urbanização das cidades brasileiras resultou em impactos ambientais, entre eles a perda de áreas verdes e o aumento da geração de resíduos sólidos. A preocupação com as questões ambientais foi recente e as políticas públicas foram ferramentas para a implementação de programas e planos para melhorar a qualidade de vida e ambiental da população urbana. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (2010) foi um marco regulatório para a gestão de resíduos, trazendo instrumentos importantes para a temática. Entre os assuntos abordados, as questões referentes ao incentivo à coleta seletiva e cooperativas de materiais recicláveis ficaram em evidência. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a eficiência do Programa de Coleta Seletiva e suas melhorias na qualidade ambiental urbana no município de Salvador/BA, entre 2016 e 2020. A pesquisa foi exploratória, com abordagem qualitativa e quantitativa, com dados do Programa de Coleta Seletiva e do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento do município de Salvador/BA. A fim de mensurar a eficiência do programa de coleta seletiva e o quanto contribuiu para a melhoria da qualidade ambiental urbana do município, foram selecionados alguns dos indicadores de sustentabilidade de coleta seletiva propostos por Besen (2011) e Fechine e Moraes (2015). A análise dos indicadores resultou em uma tendência desfavorável à sustentabilidade da coleta seletiva no município de Salvador/BA e o Programa de Coleta Seletiva, de 2016 a 2020, não contribuiu significativamente para a melhoria da qualidade ambiental urbana do município. A baixa adesão da população ao programa somado a falta de políticas urbanas integradas desfavoreceram a participação das cooperativas de materiais recicláveis e a promoção de ações de educação ambiental em Salvador/BA.
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    Cidade, cultura e ensino de geografia: proposições para abordagens das dimensões culturais de Cachoeira-BA nos espaços educacionais
    (2023-05-07) Silva, Aisllan Damacena Souza da
    O espaço urbano é complexo e pluritemático, constituindo-se um desafio para as abordagens no ensino da Geografia. Um dos caminhos interessantes para se abordar com as questões urbanas em sala de aula, de maneira ampla e contextualizada, é o de enfatizar as dimensões espaciais das expressões culturais materiais e imateriais notadamente presentes em cidades históricas, como é o caso da cidade de Cachoeira, localizada no Recôncavo Baiano. Considerada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) como Monumento Nacional, em virtude do seu imponente conjunto arquitetônico e paisagístico, Cachoeira é marcada pela presença de um rico centro histórico que abrange ruas estreitas em calçamento de pedra e repletas de edificações dos períodos colonial e imperial. Nessas mesmas ruas, ocorrem durante todo o ano diversas manifestações culturais relacionadas às expressões identitárias do Recôncavo. Diante disso, o presente estudo problematiza o espaço urbano por meio das especificidades da cidade de Cachoeira, com ênfase nas suas dimensões culturais e seu espaço de ensino para a Geografia. Adota-se, enquanto objetivo geral para essa pesquisa, analisar as dimensões culturais no/do espaço urbano da cidade histórica de Cachoeira, situada no Recôncavo Baiano, apresentando proposições didático-pedagógicas para o trabalho docente, com essas dimensões, no contexto do ensino de Geografia. Com abordagem metodológica qualitativa, os procedimentos desenvolvidos neste estudo de caso contemplam levantamento bibliográfico, o qual desencadeou, no referencial teórico-conceitual deste trabalho, análise de anais dos principais eventos do ensino de Geografia da atualidade, dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), do Plano Nacional de Cultura (PNC), da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Referencial Curricular Municipal (DCRM) de Cachoeira e, por fim, realização de entrevistas com quatro professores de Geografia dos anos finais do ensino fundamental da Escola Municipal Edvaldo Brandão Correia. Levando em consideração que a cultura é um tema recorrente na área educacional e que a Geografia possui influência nesse debate, o presente trabalho se constitui em uma relevante contribuição com a Geografia Escolar, em que, por meio de interfaces dialógicas entre cultura, urbano e ensino, busca-se refletir e propor metodologias que contemplem o recorte espacial em análise, valorizando, assim, a importância do cotidiano dos estudantes.
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    Eu jogo, tu jogas e juntos aprendemos: Abordagens do conceito de lugar na EJA
    (2023) Santos, Adelvan Ferreira
    Os jogos sempre fizeram parte das relações sociais nas diferentes fases da vida e, aliados ao ensino de Geografia, possibilitam a aprendizagem significativa de conceitos basilares da Geografia na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Deste modo, esta pesquisa tem a seguinte problemática: Como os jogos podem contribuir para a apreensão do conceito de lugar no ensino da Geografia na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Ensino Fundamental II? O objetivo geral foi compreender as contribuições dos jogos para a apreensão do conceito de lugar no ensino da Geografia na modalidade EJA, do Colégio Municipal Arionete Guimarães Sousa (COMAGS), em Serrolândia-BA. Trata-se, portanto, de uma pesquisa-ação, cujos procedimentos metodológicos estão ancorados no diagnóstico/questionário sobre a relação dos estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do COMAGS com os jogos analógicos; adaptação de dois jogos a partir do referencial curricular do Município de Serrolândia que norteiam o planejamento da professora de Geografia do COMAGS de modo a contemplar os temas trabalhados pela docente a partir do conceito de Lugar; uso destes dispositivos didáticos pedagógicos nas aulas de Geografia nas turmas da EJA; questionários com os estudantes das quatro turmas onde foram utilizados dois jogos – Dominó geográfico e Trilha Serrolandense – com o intuito de verificar se estes dispositivos contribuíram para o aprendizado. Ademais, a professora de Geografia, responsável pelas turmas, foi indagada, por meio de entrevista semiestruturada, com o intuito e investigar como os jogos contribuíram com a sua prática docente, cuja análise possibilitou perceber que os jogos instigaram a maior participação dos estudantes nas aulas de Geografia e promovem aprendizagens significativas de temas geográficos com ênfase ao lugar de vivência dos estudantes.
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    Trajetória profissional dos egressos no processo de interiorização da UNEB: diferenças sócio-espaciais na Bahia
    (2022-07-27) Etkin, Guillermo Javier Pedreira
    A oferta de educação superior no Brasil registrou ampliação significativa nos últimos vinte anos. Este crescimento foi desordenado, não havendo o adequado planejamento entre as esferas promotoras do crescimento, tampouco entre o setor público e privado. Na Bahia o crescimento foi ainda mais intenso que no resto do país. Diante deste cenário, este estudo teve como objetivo investigar como se dá a influência da interiorização da Universidade do Estado da Bahia - UNEB nas diferenças sócio-espaciais do estado da Bahia, a partir da trajetória profissional dos seus egressos. A pesquisa foi de abordagens bibliográfica e documental e utilizando-se dos métodos de análise qualitativa e quantitativa, toma como objeto de estudo a interiorização universitária multicampi de graduação da rede estadual da UNEB, para demonstrar do ponto de vista geográfico, social e econômico, a importância da universidade na formação de pessoas ao impactar nas relações sócio-espaciais. Para tanto, foram analisadas as trajetórias dos egressos no mundo do trabalho, a partir dos originários do Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e da Relação Anual de Informações Socais (RAIS), registro administrativo do Ministério da Economia. Os resultados encontrados sugerem que os egressos dos cursos estudados (antigos e novos) não conseguiram estabelecer vínculos formais de emprego no período em que adentraram ao mundo do trabalho com a nova formação, e encontraram grande concorrência com os egressos da rede privada com as mesmas formações. Esses egressos da rede estadual do ensino superior partiram para o mercado de trabalho informal no território em que se graduaram, ou permaneceram procurando ocupação formal sem sucesso, ou migraram. As conclusões apontam para a necessidade de monitorar o mundo do trabalho concernente aos cursos ofertados, bem como acompanhar o crescimento de outras redes para ajustar a oferta de cursos e pleitear aos legisladores a implantação de um sistema educacional capaz de ordenar a oferta da educação superior, seguindo o que é preconizado no Plano Nacional de Educação.